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Postado em 23 de Janeiro de 2020 às 11h26

Frigoríficos no Paraná enfrentam falta de boi gordo para abate, diz Sindicarne-PR

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Frigoríficos do Paraná estão enfrentando falta de boi gordo para abate, disse o Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná (Sindicarne-PR).

A saída de bois paranaenses para abate em outros estados e a proibição do ingresso de animais para a reposição do plantel do Paraná estão reduzindo a oferta de bois no estado, segundo a entidade.

“Há uma saída muito elevada de animais para abate do Paraná para outros estados, devido a adquirentes de outros estados que colocam na documentação fiscal que se trata de bezerros para engorda e não de animais terminados. Com isso pagam preços menores e quase não recolhem impostos”, disse o presidente do Sindicarne-PR, Péricles Salazar, em nota.

A entidade estima que cerca de 50 mil animais estão saindo irregularmente do estado por ano. “Atualmente há o risco de muitas empresas diminuírem suas atividades ou mesmo deixarem de operar caso essa situação continue”, disse Salazar.

No último dia 27 de dezembro, a Secretaria de Defesa Agropecuária emitiu a Instrução Normativa nº 37 proibindo o ingresso de animais de outros estados vacinados contra a febre aftosa no Paraná.

A medida é um dos passos para que o Paraná possa receber o status internacional de livre de febre aftosa sem vacinação. O estado já foi dispensado de vacinar o seu rebanho próprio no ano passado.

Ainda está permitida a entrada de bovinos e bubalinos vacinados oriundos de zonas livres de febre aftosa com vacinação, desde que transportados em veículos lacrados pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO) e encaminhados diretamente para abate em local com inspeção oficial ou destinados diretamente à exportação.

Animais vacinados destinados a outros estados brasileiros também poderão transitar pelo Paraná desde que por rotas previamente estabelecidas pelo SVO, segundo a Instrução Normativa.

O Paraná recebia cerca de 100 mil bois para engorda e abate de outros estados antes do fim da vacinação contra a aftosa, segundo o Sindicarne-PR.

Salazar disse que solicitou às secretarias da Agricultura e da Fazenda do Paraná que aumentem a fiscalização de saída de animais do estado.

A Secretaria da Agricultura do Paraná disse em nota na semana passada que reforçou a fiscalização nas divisas com Santa Catarina e na fronteira com a Argentina para cumprir a IN37 que entrou em vigor no último dia 6 de janeiro.

Até o dia 16 de janeiro, a fiscalização estadual tinha registrado duas ocorrências de carregamentos com animais vacinados contra a febre aftosa vindos de São Paulo que tentavam entrar no Paraná, mas foram barrados.

Fonte: Carnetec

 

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