O Brasil exportou 112,2 mil toneladas de carne suína (in natura e processada) em setembro, 9,2% acima do embarcado no mesmo mês do ano passado, segundo informações da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
O faturamento com as exportações aumentou 0,2% para US$ 244,7 milhões.
"Vemos um movimento de forte incremento nas importações de outros mercados além do mercado China e Hong Kong, envolvendo, em especial, países da Ásia e das Américas. Um dos principais destaques está no México, que já está entre os 10 maiores importadores de carne suína do Brasil em setembro, com mais de 5 mil toneladas importadas no mês", disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota.
"Além do México, as vendas de carne suína ganharam novos destinos, que já sinalizam bons volumes embarcados este ano. É o caso do Canadá, que vem incrementando suas compras mês a mês, assim como a República Dominicana, que registrou sua primeira importação de carne suína do Brasil neste mês”, disse o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.
Nos nove primeiros meses do ano, as exportações de carne suína somaram 920,1 mil toneladas, 11,4% acima do registrado um ano antes. A receita subiu 16,7% para US$ 2,2 bilhões em 2023.
A China continuou sendo o principal destino das exportações de carne suína brasileira de janeiro a setembro, com 311,1 mil toneladas, 2,1% abaixo do registrado no mesmo período do ano passado. Em seguida estão Hong Kong, com 91,2 mil toneladas (+22,6%), Filipinas, com 90,8 mil toneladas (+33,3%), Chile, com 63,1 mil toneladas (+58,7%) e Singapura, com 49,4 mil toneladas (+10,9%).
O principal estado exportador de carne suína brasileira continuou sendo Santa Catarina, com 495,5 mil toneladas embarcadas entre janeiro e setembro, alta de 10,9% ano a ano.
Fonte: Carnetec