Os volumes de exportações de carne suína brasileira devem crescer entre 4% e 5% em 2018, em comparação com a estimativa para 2017, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
O setor brasileiro de carne suína deverá fechar 2017 com queda de 5,4% nos volumes exportados, a 693 mil toneladas. A receita resultante das exportações é estimada em US$ 1,6 bilhão, alta de 9,5% ante 2016.
“Mesmo com embarques em níveis inferiores em relação ao ano anterior, chegar a volumes próximos de 700 mil toneladas foi uma vitória para o setor”, disse o presidente executivo da ABPA, Francisco Turra, em nota divulgada à imprensa na quarta-feira (13).
Elevados estoques chineses de carne suína influenciaram na redução dos volumes comprados por este país.
A ABPA espera que o Brasil resolva o atual embargo russo à carne suína em 2018, com subsequente aumento da demanda influenciado pela realização da Copa do Mundo naquele país.
Para 2018, ainda é esperada a finalização de acordos de certificação sanitária com a Coreia do Sul, para dar início aos embarques de carne suína ao país. O início das vendas ao Peru também é aguardado pelo setor.
Produção e consumo
A produção brasileira de carne suína deve encerrar o ano em 3,76 milhões de toneladas, alta de 0,7% ante 2016. No ano que vem, a produção deve ficar entre 2% e 3% maior que o volume produzido em 2017.
O consumo per capita de carne suína deverá encerrar o ano em 14,7 quilos, uma elevação de 2% em relação ao consumo do ano passado.
Fonte: Carnetec