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Postado em 09 de Julho de 2020 às 17h55

PIB agro registra alta de 3,78% no quadrimestre

EXPOMEAT 2025 - V Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal Na contramão da previsão para a economia nacional, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro registrou alta de...

Na contramão da previsão para a economia nacional, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro registrou alta de 3,78% no primeiro quadrimestre de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado, puxado principalmente pelo crescimento de 8,22% do segmento primário (dentro da porteira). Os dados são da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), calculados em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

O resultado, segundo o estudo, se manteve positivo para todos os segmentos durante o quadrimestre. Além da alta da atividade primária, o setor de agrosserviços cresceu 3,98%, seguido por insumos (0,97%) e agroindústria (0,44%).

ALTAS DE PONTA A PONTA

A agricultura e a pecuária tiveram crescimento no acumulado do primeiro quadrimestre, de 1,72% e 8,01%, respectivamente. O milho foi dos produtos do segmento agrícola a se destacar com altas superiores a 20%.

Em relação à proteína animal, o bom comportamento do segmento primário pecuário é reflexo dos preços elevados em 2020, com destaque para boi gordo, suínos e ovos. O resultado reflete um efeito da forte elevação ao longo de 2019, relacionada à Peste Suína Africana.

“Se por um lado a demanda doméstica de carnes tem sido afetada pela crise econômica desencadeada pelo coronavírus, por outro, a demanda externa segue em alta puxada ainda pelos efeitos da Peste Suína Africana na China, e mais recentemente pela desvalorização do Real frente ao dólar que amplia a competividade das proteínas brasileiras”, diz o estudo.

IMPACTOS DA PANDEMIA

O mês de abril registrou a menor alta entre os meses do período avaliado, chegando a 0,36%. Contudo, todos os segmentos registraram alta, exceto a agroindústria, que teve queda de 1,08%, pressionada pela base agrícola.

“Nesse mês, que foi o primeiro marcado em sua totalidade pelos efeitos das medidas relacionadas ao coronavírus, houve forte queda de produção da agroindústria de base agrícola, com baixas acentuadas para móveis e produtos de madeira, biocombustíveis, têxteis e vestuário e bebidas. Ao contrário, os segmentos de insumos e primário cresceram no mês, 0,46% e 3,26%, respectivamente”, explica a publicação do estudo.

Fonte: CNA, adaptado pela equipe feed&food
 

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