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Postado em 23 de Junho de 2020 às 13h56

Maersk vê alta de 10% na exportação do Brasil para Ásia em 2020

EXPOMEAT 2025 - V Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal A empresa de logística Maersk estima alta de mais 10% nos volumes de exportações de carnes do Brasil para a Ásia neste...

A empresa de logística Maersk estima alta de mais 10% nos volumes de exportações de carnes do Brasil para a Ásia neste ano e maiores prazos na movimentação de contêineres diante das exigências sanitárias relacionadas à covid-19, disseram executivos da empresa em coletiva de imprensa na sexta-feira (19).

A companhia verificou um aumento nos prazos para a liberação de contêineres de proteína animal do Brasil para a China com o início da pandemia de covid-19, principalmente em fevereiro, quando foram adotadas medidas mais restritivas de isolamento social que afetaram atividades em portos chineses.

O desafio para manter o ritmo na movimentação dos contêineres continua, mas a Maersk não acredita que isto deverá resultar na redução de volumes de exportações de carnes brasileiras para a China.

“Mais de 60% da carga de proteína brasileira está indo para a China. Essa concentração é bastante grande e é um desafio adicional fazer o giro dos nossos equipamentos. Esse eu acredito que vai ser o nosso maior desafio: manter os nossos equipamentos com as cargas dos nossos clientes circulando”, disse Jean Stoll, líder global de proteínas da Maersk.

Os prazos para a movimentação de contêineres de carne também poderão aumentar após a China reforçar os controles de cargas que chegam ao país em meio ao ressurgimento de casos de covid-19 na região.

Uma mutação da covid-19 encontrada em salmão na China levou portos no país a anunciarem aumento no rigor nas inspeções de cargas de alimentos que chegam aos chineses, segundo Stoll.

“No nosso entendimento, o que vai aumentar é a fiscalização (na China) que hoje leva de 2 a 3 dias. Talvez vão fazer mais inspeções e poderá levar até 7 dias para o contêiner ser disponibilizado”, disse Stoll.

Ele não espera que essa situação leve à queda nos volumes de carnes brasileiras exportadas para a China, já que os exportadores brasileiros “são referência na questão sanitária” e os chineses continuarão a demandar grandes volumes de carnes importadas.

Fonte: CarneTec

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