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Postado em 17 de Julho de 2023 às 14h35

Alegra firma compromissos voltados ao bem-estar animal na produção de suínos

EXPOMEAT 2026 - VI Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal Conjunto de normas reafirma preocupações da empresa em garantir a qualidade de vida dos animais do campo até a...

Conjunto de normas reafirma preocupações da empresa em garantir a qualidade de vida dos animais do campo até a indústria

A Alegra estabeleceu sete compromissos para a promoção do bem-estar animal (BEA) na produção de suínos, informou a empresa na terça-feira (11). Os cuidados com a qualidade de vida dos animais começam ainda nas granjas das cooperativas produtoras, passando pelo transporte e chegando até a preparação para o abate.

“Nós trabalhamos com produção de alimentos e nunca podemos esquecer a origem deles, com os animais sendo tratados com dignidade desde a criação até a produção no frigorífico. Nós nos preocupamos com a saúde, bem-estar e conforto, porque eles não são apenas uma matéria-prima”, disse em nota Bruna Rafaely Vicente da Silva, supervisora de fomento suíno da Alegra.

O primeiro passo dado pela Alegra para estabelecer uma política de bem-estar animal foi assumir um compromisso de banir em 100% as gaiolas de gestação, realizando a transição total da sua produção para gestação coletiva até 2029. Com isso, a empresa busca criar um ambiente em baias coletivas fomentando o comportamento natural dos animais.

A companhia, então, buscou investir e pesquisar para coibir outras práticas que coloquem o bem-estar animal em xeque. Exemplos são o corte de dentes, a identificação dos suínos através de mossa (cortes nas orelhas) e a castração cirúrgica. Todos esses pontos ainda são comuns na suinocultura, mas a Alegra optou por encerrá-los em prol da qualidade de vida dos animais, segundo a empresa.

“A Alegra faz a ponte com os produtores para que essas normas também sejam aplicadas nas granjas. Nós servimos de apoio para estimular os conceitos de bem-estar animal. O trabalho que realizamos junto ao campo é para melhorarmos as condições de bem-estar na produção”, acrescentou Bruna.

A promoção do bem-estar animal executada pela Alegra tem reconhecimento mundial. Desde 2017, a empresa conta com o Selo WQS que atesta as boas práticas da cooperativa no transporte e abate dos animais. A WQS atua há mais de 20 anos no setor de certificação de segurança alimentar e conta com auditores reconhecidos pela Professional Animal Auditor Certification Organization (PAACO).

“É uma entidade de renome que valida o nosso processo, o que dá um peso maior para garantirmos ao consumidor que nós promovemos o bem-estar animal na empresa. Temos clientes que entram em contato com a gente e perguntam se somos certificados, então isto nos ajuda, sim, a abrir mercados”, finalizou a supervisora de fomento suíno da Alegra.

Os 7 compromissos promovidos pela Alegra na área de BEA
1) Realizar em 100% a transição da produção para gestação coletiva até 2029 respeitando o disposto na IN 113/2020, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Atualmente, 41,5% da produção já atende a esse requisito. A Alegra também se preocupa em reduzir o tempo de permanência em alojamento individual das fêmeas após a inseminação artificial e parte da produção adota o sistema Cobre e Solta, onde as fêmeas permanecem apenas sete dias alojadas individualmente.

2) Continuar garantindo que todas as plantas novas de alojamento de matrizes sejam projetadas para o modelo de gestação coletiva respeitando o disposto na IN 113/2020. Desde 2013, todas as plantas novas estão sendo projetadas de acordo com esse modelo.

3) Banir a prática de castração cirúrgica sem analgesia em 100% da produção até 2025. Hoje, 77% da produção já atende a esse requisito, utilizando castração por meio de vacina (imunocastração).

4) Manter com rigor a prática de não realizar o corte de dentes nos leitões e realizar o desgaste apenas quando houver comprometimento do bem-estar animal da matriz ou dos leitões, conforme orientação técnica. 100% das granjas já atendem a esse requisito.

5) Banir a prática da mossa (cortes nas orelhas) como forma de identificação dos suínos até o fim de 2023. 73% da produção atende, atualmente, ao requisito.

6) Continuar a realizar estudos na busca por alternativas para banir o uso de antibióticos não terapêuticos. Todas as granjas são monitoradas quanto ao uso racional mediante indicação do médico-veterinário responsável. A empresa está constantemente investindo em melhorias nas questões ambientais, a fim de manter a evolução em saúde.

7) Continuar a realizar estudos sobre o manejo de cauda ideal respeitando o disposto na IN 113/2020 para atender à melhor condição de bem-estar animal.


Fonte: Carnetec

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