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Postado em 21 de Julho de 2022 às 11h42

Demanda da China, dos EUA e do Egito por carne deve manter exportações aquecidas no ano

EXPOMEAT 2026 - VI Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal Os embarques brasileiros de carne bovina devem se manter aquecidos nos próximos meses e renovar o recorde anual, informou em...

Os embarques brasileiros de carne bovina devem se manter aquecidos nos próximos meses e renovar o recorde anual, informou em relatório o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP). O centro de estudos complementa, dizendo que, para reforçar esses envios externos, o dólar está operando em elevado patamar, ao passo que as vendas no mercado doméstico seguem enfraquecidas, contexto que deve manter frigoríficos exportadores focados neste canal de escoamento. O volume exportado à China primeiro semestre deste ano, por exemplo, já representa 74,64% do total de 2021, número que ajuda a traçar um cenário favorável para o setor.
Entre janeiro e junho de 2022, o Brasil exportou mais de 1 milhão de toneladas de carne bovina in natura e industrializada. Segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior), do Ministério da Economia, metade desse volume, o equivalente a 539,98 mil toneladas, teve como destino a China. A quantidade de carne enviada ao país asiático ao longo deste ano cresceu 35% em comparação a igual período de 2021.
Ainda conforme o Cepea, há três anos a China vem se sustentando como principal destino da carne bovina brasileira, com exceção dos meses de outubro, novembro e dezembro de 2021, quando o gigante asiático suspendeu as compras do Brasil. Agora, o volume da proteína vermelha exportado à China de janeiro a junho já representa 74,64% do total de 2021.
O valor pago pelos chineses pelo quilo da carne bovina brasileira teve média de US$ 7,33/kg em junho, alta de 12,42% em comparação a maio. Entre janeiro e junho, o preço pago pela China teve aumento de 17,41%, enquanto a média de todos os países subiu 29,22%.
Ainda conforme o Cepea, os Estados Unidos lideraram as compras em novembro e dezembro do ano passado e vêm intercalando, ao longo do primeiro semestre, a segunda posição com o Egito, espaço que em anos anteriores era ocupado por Hong Kong. Segundo dados da Secex, o país soma 78 mil toneladas em aquisições, volume 84% maior que o registrado entre janeiro e junho de 2021. Essa quantidade representa 7,35% do volume exportado pelo Brasil a todos os destinos de janeiro a junho deste ano.
Na terceira posição aparece o Egito, com os embarques brasileiros ao país totalizando 70,9 mil toneladas neste ano, mais que o triplo do exportado no primeiro semestre de 2021, quando foram registradas 21,2 mil toneladas em exportações.
Fonte: Broadcast Agro

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