O Brasil exportou 104,5 mil toneladas de carne suína (in natura e processada) em abril, alta de 16,6% ante abril do ano passado, volume influenciado por questões sanitárias em mercados asiáticos, ampliação de habilitações e compras por novos mercados, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
O faturamento com as exportações aumentou 29,9% em abril para US$ 251,3 milhões.
Nos quatro primeiros meses do ano, as exportações brasileiras de carne suína subiram 15,9% em relação ao mesmo período de 2022, para 379,4 mil toneladas. A receita com os embarques subiu 29,7%, para US$ 897,7 milhões.
“A perspectiva de ampliação e abertura de novos mercados e a expectativa de manutenção dos volumes embarcados para a China e outros destinos importantes, especialmente na Ásia, com destaque para mercados de alto valor agregado como Japão e Coreia do Sul, apontam para níveis de exportação anuais em torno de 1,2 milhão de toneladas em 2023, o que faria o Brasil se aproximar ainda mais do terceiro maior exportador do mundo, o Canadá”, disse o diretor de Mercados da ABPA, Luis Rua, em nota.
A China foi o maior comprador do produto, com 143,2 mil toneladas adquiridas entre janeiro e abril, aumento de 20,8% em relação ao importado no mesmo período do ano passado.
Outros principais destinos foram Hong Kong, com 42,2 mil toneladas (+24,8%), Filipinas, com 27,8 mil t (+19,5%), Chile, com 27,3 mil t (+69,3%) e Cingapura, com 23,8 mil t (+18,7%).
Santa Catarina exportou 207,2 mil toneladas da carne suína entre janeiro e abril, 13,7% a mais que os embarques realizados em 2022. O Rio Grande do Sul exportou 89,1 mil toneladas (+26,8%), Paraná, 51,3 mil t (+0,5%), Mato Grosso, 8,1 mil t (+119%), e Mato Grosso do Sul, 7,9 mil t (+63,2%).
Fonte: Carnetec