A JBS Ambiental, do grupo JBS, irá investir R$ 13 milhões em novas unidades de reciclagem neste ano, informou a empresa em comunicado na terça-feira (05).
A empresa inaugurou duas unidades de reciclagem em Dourados (MS) e Mozarlândia (GO) recentemente.
Outras quatro unidades serão instaladas nas plantas da Seara localizadas em Guapiaçu (SP), Jaguariúna (SP) e Amparo (SP), e no Centro de Distribuição Anhanguera (SP). A empresa também instalará uma unidade de reciclagem em sua planta da Massa Leve, em Rio Grande da Serra (SP) e uma na planta da Marba, em São Bernardo do Campo (SP).
A JBS Ambiental já operava 11 plantas produtivas e de processamento da JBS no Brasil. A empresa é parte da JBS Novos Negócios, responsável por transformar os resíduos das unidades produtivas da JBS em produtos de valor agregado.
A JBS Ambiental recicla materiais como plástico, metal e papel, e busca alternativas para dar destinações para materiais que não são recicláveis.
“As unidades da JBS Ambiental são responsáveis por garantir a destinação de todos os resíduos sólidos das operações industriais da JBS, e sua reciclagem, para o desenvolvimento de novos produtos e retorno ao ciclo produtivo com valor agregado”, disse a diretora executiva da JBS Ambiental, Susana Carvalho.
A JBS recicla ou reutiliza os resíduos de embalagens plásticas gerados dentro das próprias operações no Brasil. Esses resíduos são matérias-primas para um novo ciclo de produção, sendo transformados em sacos e sacolas plásticas, lonas plásticas, capas plásticas, filmes shrink, pallets plásticos, estrados, além de gaiolas plásticas para o transporte de aves e o Piso Verde.
O Piso Verde utiliza como base as aparas de embalagens multicamadas (PVDC), plástico utilizado em produtos in natura embalados a vácuo e de difícil reciclagem.
“O Piso Verde já está sendo utilizado na pavimentação de obras da própria JBS em todo o país, inclusive em Lins, na unidade matriz da JBS Ambiental, em uma área de 2,2 mil m² – o que corresponde a mais de 5 toneladas de aparas plásticas que deixaram de ser destinadas a aterros”, disse Susana Carvalho.
Fonte: CarneTec