(Divulgação/Marfrig)
Os resultados alcançados pela Marfrig no monitoramento da cadeia produtiva até agora contribuíram para a decisão da empresa de antecipar de 2030 para 2025 a meta de rastrear 100% dos fornecedores diretos e indiretos de gado, informou o diretor de Sustentabilidade e Comunicação da empresa, Paulo Pianez.
A Marfrig atualmente monitora 100% de seus fornecedores diretos de gado, via satélite e em tempo real, numa área de cerca de 25 milhões de hectares. Para atingir a meta estabelecida para 2025, a empresa precisa completar o rastreamento total dos fornecedores indiretos.
“Quanto ao monitoramento de fornecedores indiretos – um dos maiores desafios da cadeia agropecuária nacional –, a companhia identificou 85% de seus fornecedores indiretos da Amazônia e 71% de seus fornecedores indiretos do Cerrado, sendo que as áreas mais críticas já estão monitoradas nos dois biomas”, disse Pianez.
Para atingir as metas de rastreamento, a Marfrig adota um cronograma para execução das ações planejadas com base em um mapa que estabelece áreas geográficas com maior ou menor risco socioambiental.
A partir desse mapa, foram definidas áreas prioritárias e cronogramas para atuação junto aos fornecedores. Essas ações são parte do Programa Verde+ de sustentabilidade da companhia.
O monitoramento também utiliza uma plataforma de rastreabilidade baseada em blockchain e uma ferramenta de rastreabilidade complementar, a Visipec.
Além das ações implementadas pelas empresas do setor, Pianez disse que agentes financeiros e poder público precisam unir esforços para avançar no sentido de uma pecuária sustentável no país.
“Os bancos podem oferecer mecanismos financeiros, especialmente para produtores de pequeno e médio portes, a fim de que tenham condições de implementar tecnologias de monitoramento de gado e práticas sustentáveis, enquanto o poder público tem o papel de criar e executar políticas públicas para rastreabilidade individual do gado em nível nacional”, disse ele.
Por Anna Flávia Rochas em 14/12/2023
Fonte: Carnetec