A Plena Alimentos, uma das maiores empresas do segmento de proteína bovina do país e com atuação expressiva no mercado internacional, é destaque em um dos principais rankings de negócios do Brasil.
A edição 2022 do anuário Valor 1000, que avalia indicadores das grandes companhias do país obtidos no ano de 2021, apontou a Plena, integrante do Grupo CDM, como a segunda maior do setor de “Alimentos e bebidas” sediada em Minas Gerais, informou a companhia na quinta-feira (15) – Pif Paf Alimentos ficou em primeiro no estado no setor A&B.
Entre todas as empresas com atuação nacional, a Plena subiu 28 posições em relação ao ano anterior e alcançou o 356º lugar geral. O levantamento é elaborado pela publicação em parceria com a Serasa Experian e o Centro de Estudos em Finanças da Eaesp/FGV-SP (Fundação Getulio Vargas).
Depois de registrar receita de aproximadamente R$ 2,7 bilhões em 2021, o Grupo CDM – formado também pela Petsko, Grande Lago e Transquali – prevê alcançar faturamento de R$ 3,3 bilhões neste ano.
Como parte do plano de expansão, o grupo está destinando investimentos expressivos que devem chegar a cerca de R$ 120 milhões. Os aportes estão sendo destinados, sobretudo, para a construção de uma unidade de desossa em Porangatu (GO) e para a modernização da área de armazenagem em Contagem (MG), com a instalação de um transelevador para gestão automatizada de todo o estoque. O objetivo é consolidar a empresa no mercado interno de proteína animal e ampliar as exportações.
De acordo com Claudio Ney de Faria Maia, vice-presidente executivo da Plena, o resultado demonstra a solidez do grupo. "Isso nos permite continuar investindo em toda a cadeia do agronegócio, gerando empregos e renda", disse Maia em nota. Ele destaca que atualmente a Plena, além de atender o mercado brasileiro, exporta para mais de 50 países.
Em 2021, o grupo iniciou a operação de uma nova unidade de negócios no segmento Pet, para produção e comercialização de snacks naturais, com a marca Petsko. Localizada em Paraíso do Tocantins (TO), a fábrica, que teve investimentos iniciais da ordem de R$ 20 milhões, receberá novos aportes, com o objetivo de atingir a capacidade máxima de produção.
Empresas do setor de alimentos e bebidas no ranking do Valor
Fonte: CarneTec