A BRF dispõe de 30 mil hectares de florestas plantadas – com árvores como pinus e eucalipto – em 192 fazendas nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, que servem de fonte de energia para as suas unidades, informou a companhia na terça-feira (30).
A produção dessas áreas é utilizada em caldeiras de diferentes unidades fabris da BRF. Dentro do consumo total de energia para abastecer as caldeiras nas 35 unidades produtivas da companhia no Brasil em 2020, que contemplam o uso de combustíveis e eletricidade, 91,1% foram provenientes de fontes renováveis, segundo a empresa.
Essa fonte de energia renovável auxilia ainda na regulação climática, com a diminuição da temperatura local, fixação de CO2 (gás carbônico, um dos causadores do efeito estufa) e na conservação da biodiversidade e dos ecossistemas.
O Plano BRF de Sustentabilidade reforça o compromisso com o uso prioritário dessas fontes de energia e prevê, até 2030, ampliar para 50% a energia elétrica autoproduzida pela companhia a partir de fontes renováveis e limpas.
“Na BRF, temos a grande responsabilidade de utilizar a energia de forma eficiente e responsável. O consumo de energia é acompanhado diariamente pelas nossas equipes de eficiência energética, que monitoram, tratam desvios pontuais e propõem planos de ação se preciso. Em 2020, mantivemos o uso prioritário de fontes renováveis em nossa matriz energética”, disse a diretora de Sustentabilidade da BRF, Mariana Modesto, em nota.
O uso de energia de fontes renováveis e limpas, como eólica e solar, é uma das frentes prioritárias do compromisso da BRF de se tornar net zero até 2040. Recentemente, a companhia fechou parceria com a AES para a construção de um parque eólico, e com a holding brasileira Pontoon, para a criação de um complexo de energia solar. Com os dois projetos será possível garantir a energia necessária para atender dois terços das necessidades das unidades no Brasil.
"O Sistema de Excelência Operacional da BRF inclui o Elemento de Eficiência Energética, que padroniza as operações quanto ao uso de energia, água e usado como base no Programa de Boas Práticas Operacionais”, complementou a executiva.
Fonte: CarneTec