Brasil e China assinaram um novo acordo comercial. Com o sinal verde da China, agora, 63 indústrias de reciclagem animal do país receberam autorização para exportar proteína processada não comestível de aves e suínos, para uso na alimentação animal ao país asiático.
Além da fundamental atuação do Governo Federal, por meio do Ministério da Agricultura e Pecuária, a conquista também é resultado direto da articulação realizada pela Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA), entidade que representa as indústrias de reciclagem animal no Brasil, por meio do projeto Brazilian Renderers, uma parceria entre a Associação e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).
Há quase uma década, o projeto Brazilian Renderers trabalha em estreita colaboração com indústrias, governo brasileiro e autoridades chinesas, articulando esta abertura e demonstrando o compromisso do Brasil em atender aos requisitos sanitários da China.
Com um PIB de $ 5,16 bilhões de dólares e exportações de 183,2 milhões de dólares para mais de 50 países, gerando 54 mil empregos diretos, a indústria de reciclagem animal do Brasil é uma das líderes mundiais nesse setor e produz, por ano, 5,5 milhões de toneladas em farinhas e gorduras de origem animal. Estes produtos são utilizados como ingredientes para a produção de ração para aves, suínos, pescados e pet food, além das indústrias de higiene e limpeza, cosméticos e até biodiesel.