A valorização dos grãos e o aumento do recebimento de soja compensaram a quebra da safrinha de milho pela estiagem e impulsionaram o faturamento da C.Vale em 23% em 2018.
A receita bruta passou de R$ 6,9 bilhões para R$ 8,5 bilhões. O segmento carnes teve seu desempenho prejudicado pelas limitações impostas pela Europa e China às exportações brasileiras, pela greve dos caminhoneiros e pelo baixo nível de consumo do mercado interno.
Em assembleia dia 1º de fevereiro, em Palotina, o presidente da cooperativa, Alfredo Lang, afirmou que a rentabilidade dos negócios foi afetada pela tabela de fretes e pela crise da economia nacional que levou as empresas a reduzir suas margens de lucro.
Para 2019, a C.Vale planeja ampliar as produções de frangos e de tilápias. Ainda este ano, a cooperativa pretende colocar em funcionamento a nova unidade de recebimento de grãos em Alto Piquiri, no noroeste do estado. Outro projeto da cooperativa para 2019 é o início da construção de um hipermercado em Assis Chateaubriand. Lang, porém, espera que o governo federal reduza os juros das linhas de crédito para investimentos. A cooperativa planeja investir R$ 300 milhões ao longo de 2019.
A C.Vale fechou 2018 com resultado líquido de R$ 100 milhões. O pagamento das sobras começa no próximo dia 4.
Fonte: C. Vale