De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Camex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (1), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada no mês de fevereiro superaram em mais de 20% os resultados de arrecadação e volume registrados em fevereiro de 2020.
Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, estes dados sinalizam que a China se manteve no mercado na segunda quinzena do mês comprando bons volumes.
"Esse é um aspecto interessante e pode representar um certo otimismo para a suinocultura brasileira. Em relação às notícias de uma nova cepa de Peste Suína Africana na China, isso é especulação, e só se tornará algo oficial quando a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) se manifestar, mas já é o suficiente para tratativas de renegociação de contratos", disse.
A receita obtida com as exportações de carne suína durante o mês, US$ 173.392,196, representa 22% a mais que o montante obtido em todo fevereiro de 2020, que foi de US$ 143.279,025. No caso do volume embarcado, as 71.501,763 toneladas superaram em 23% do total exportado em fevereiro do ano passado, um total de 58.121,971.
No comparativo com o fechamento de janeiro de 2021, o faturamento passou de US$ 137.215,169 para 173.392,196, alta de 26,4%, enquanto o volume embarcado saiu de 55.798,975 toneladas para 71.501,763 toneladas, avanço de 28%.
O faturamento por média diária durante fevereiro foi de US$ 9.632,899, quantia 21,02% maior do que fevereiro de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 5,25%.
No caso das toneladas por média diária, foram 3.972,320, alta de 23,02% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se baixa de 5,7%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2.425,005 nos 18 dias úteis do mês, é 1,63% inferior ao praticado em fevereiro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve aumento de 0,5%.
Fonte: Notícias Agrícolas