O Brasil exportou 665,4 mil toneladas de carne suína (in natura e processada) nos primeiros sete meses de 2021, alta de 14,76% na comparação anual, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na sexta-feira (06).
A receita com as exportações no período somou US$ 1,596 bilhão, 24,8% acima do registrado entre janeiro e julho de 2020.
“O expressivo aumento da receita das exportações sinaliza, entre outros pontos, o repasse das fortes altas dos custos de produção que alcançam o mercado internacional, assim como no mercado doméstico”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota.
“O quadro sanitário da Ásia segue pressionando a demanda dos países da região por proteína animal de outras nações, incluindo o Brasil. Ao mesmo tempo, os países da América do Sul têm buscado apoio em nosso setor produtivo para complementar a sua oferta interna, favorecendo a expectativa de um fechamento de ano em patamares de exportação novamente acima de 1 milhão de toneladas.”
A China importou 348,4 mil toneladas de carne suína brasileira nos primeiros sete meses do ano, 23,5% a mais que no mesmo período do ano passado. Outros destaques foram o Chile (37,7 mil toneladas, +80,3%), o Uruguai (25 mil t, +8,6%), Angola (18,2 mil t, +4%), Argentina (16,2 mil t, +85,2%) e Filipinas (13,5 mil t, +197%).
Apena no mês de julho, o Brasil exportou 102,7 mil toneladas em carne suína, alta de 2,2% ante julho do ano passado. O faturamento do setor com os embarques foi de US$ 246,4 milhões, 21,3% superior registrado no sétimo mês de 2020.
Fonte: Carnetec