22 a 24 de setembro de 2026

Local: Distrito Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1209 - São Paulo - SP
Das 14h às 20h

Notícias

Postado em 10 de Novembro de 2023 às 11h29

Marfrig é a empresa de proteína bovina com melhor colocação no índice da FAIRR Initiative

EXPOMEAT 2026 - VI Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal A Marfrig é a empresa de proteína bovina com melhor colocação no Coller FAIRR Protein Producer Index 2023/24, que foi...

A Marfrig é a empresa de proteína bovina com melhor colocação no Coller FAIRR Protein Producer Index 2023/24, que foi divulgado na terça-feira (7) e avalia riscos e oportunidades em ESG (atuação ambiental, social e de governança corporativa, em inglês) das 60 maiores empresas globais de proteína animal e laticínios. A Marfrig conquistou o quarto lugar, sendo que os três primeiros colocados são empresas norueguesas de pescado, informou a companhia brasileira na quarta-feira (8).

"Assim como no ano passado, entre as empresas de proteína bovina do índice, a Marfrig é a única classificada como de baixo risco em sustentabilidade. A nota geral da companhia registrou avanço anual de 7 pontos percentuais: passou de 61% em 2022 para 68% neste ano", informou a empresa em comunicado.

Para elaborar o índice, que está em sua sexta edição, a FAIRR Initiative, uma rede de investidores com US$ 70 trilhões sob gestão, considera dez fatores ligados a ESG: emissões de gases de efeito estufa (GEE); desmatamento e biodiversidade; desperdício e poluição; antibióticos; condições de trabalho; bem-estar animal; segurança alimentar; uso e escassez de água; governança; e proteínas alternativas.

Pela primeira vez, a Marfrig foi avaliada pelo índice como “Best Practice” (melhor prática) nos pilares Governança da Sustentabilidade e Segurança Alimentar. Em relação a 2022, dois pilares passaram de “Medium Risk” (risco médio) para “Low Risk” (risco baixo): Antibióticos e Proteínas Alternativas. E a companhia evoluiu em 8 de 10 pilares.

“Esta edição do Coller FAIRR Protein Producer Index mostra que, mesmo com revisão da metodologia do índice, o que representa um desafio ainda maior para as empresas listadas, a Marfrig mantém a liderança entre empresas de proteína bovina”, disse Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade e Comunicação Corporativa da Marfrig, no mesmo comunicado.

O executivo chama a atenção para o fato de que a cadeia produtiva bovina é bastante complexa, “o que dá uma melhor dimensão do orgulho da Marfrig ao obter esses resultados”.

“O desempenho da Marfrig no índice da FAIRR reflete as conquistas já alcançadas pelo Programa Marfrig Verde+, que tem objetivo de tornar a cadeia de fornecimento da companhia mais sustentável e livre de desmatamento. Entre os resultados estão as taxas de rastreabilidade de 82% de fornecedores indiretos da Amazônia e de 71% dos indiretos do Cerrado. Outro destaque é a reinclusão de mais de 3 mil pecuaristas como fornecedores após adequações socioambientais.

Emissões em alta às vésperas da COP28
Segundo o índice, a JBS teve incremento de 5,66% na emissão de gases, com o lançamento de mais 3,8 milhões de toneladas, e caiu de 16º para 22º no ranking geral, informou a FAIRR Initiative em comunicado separado. "Já a Minerva surpreendeu, passando da 19ª para a 14ª posição", complementou a rede de investidores.

Enquanto os líderes globais se preparam para se reunir na COP28, em Dubai (EAU), de 30 de novembro a 12 de dezembro, as novas análises de dados sobre emissões das 20 maiores companhias listadas do setor de carne e laticínios mostram que as emissões ainda estão aumentando ano a ano, segundo a FAIRR Initiative. Os rebanhos são responsáveis por 14,5% das emissões de GEE.

A análise mostra que as emissões reveladas pelas 20 maiores (por valor de mercado) companhias listadas do setor de carne e laticínios aumentaram 3,28% entre 2022 e 2023. O grupo inclui empresas como Hormel Foods (EUA) e New Hope Liuhe (China), que são fornecedoras de redes como Walmart e McDonald's, respectivamente.

Algumas dessas 20 companhias tiveram, neste ano, redução das emissões, incluindo Tyson Foods (EUA) e Danone (França), mas o progresso foi compensado pela elevação em outras empresas.

As análises mostram uma variedade de níveis de comprometimento e transparência. Das 20 gigantes globais, quatro estabeleceram metas de zerar as emissões aprovadas pela Science-Based Targets initiative (SBTi); e oito companhias (40%) agora relatam publicamente suas emissões de Escopo 3 (da cadeia produtiva, com por exemplo da produção de rações para os animais), com as americanas Tyson Foods e WH Group, de propriedade da Smithfield Foods, abrindo todos os seus escopos pela primeira vez neste ano (as emissões de Escopo 3 só foram incluídas nas comparações anuais desde 2022).

"O insucesso das líderes no setor de carne e laticínios em reduzir suas emissões neste ano destaca a necessidade urgente de mais foco na comida e na agricultura durante a COP28, neste mês", disse Jeremy Coller, presidente e fundador da FAIRR Initiative, no comunicado.



Por Patrick Parmigiani em 09/11/2023
Fonte: Carnetec

Veja também

Indústria brasileira de carnes se atenta ao mercado Halal16/06/21 Relação entre Brasil e países Árabes segue em alta, como exemplo dessa afirmativa, dados emitidos por entidades setoriais das indústrias de carnes bovina e frango confirmam importância da certificação Halal. Iniciativa tem como objetivo acessar um mercado consumidor com mais de 1,8 bilhão de muçulmanos. Como explica o CEO da SIILHalal,......
Frimesa anuncia investimentos em nova planta de suínos25/08/20 A Frimesa planeja investir até R$ 790 milhões na construção de uma planta de abate de suínos e ampliação de plantas industriais, informou a empresa em comunicado. A construção da unidade de......

Voltar para Notícias (pt)

Fale conosco!