Encerrado o primeiro semestre de 2020, o rol das 22 Unidades Federativas (UFs) exportadoras de carne de frango não apresenta maiores alterações em relação a meses anteriores. Apenas ressalta o avançar contínuo das exportações paranaenses, agora respondendo por 40,27% do volume exportado pelo Brasil e por quase 40% da receita cambial do produto.
Melhor ideia do avançar paranaense é obtida ao se comparar o desempenho atual com o de uma década atrás. No primeiro semestre de 2010 saiu do Paraná volume correspondente a 26,5% do total exportado pelo Brasil naquele período. Ou seja: um incremento de participação superior a 50% em dez anos, reflexo do aumento de quase 75% no volume exportado (no mesmo período, as exportações brasileiras do primeiro semestre aumentaram por volta de 20%).
Graças, sobretudo, a essa evolução, a participação da Região Sul nas exportações totais, inferior a 74% em 2010, agora se encontra em quase 80,5%. Ou seja: a participação catarinense recuou de 26,4% para 24,04% e a do Rio Grande do Sul de 20,9% para 16,17%.
Mas, com certeza, o que mais chama a atenção na tabela abaixo são algumas das variações registradas no volume e na receita em relação a 2019. O AviSite já fez referência a isso em meses anteriores, mas não custa repetir que os dados de 2019 estão distorcidos, especialmente os relativos ao primeiro semestre do ano.
A propósito, veja a matéria “Variações apontadas para os principais estados exportadores defrango estão distorcidas”. Ela tenta trazer alguma luz ao assunto e demonstrar que várias das variações registradas resultam apenas de equívoco na compilação dos dados de exportação. Mais exatamente, na contabilização das exportações segundo o CNPJ das principais empresas exportadoras e não pelo estado de origem dos embarques.
Fonte: AviSite