De forma robusta, a piscicultura brasileira intensifica exportações. O primeiro semestre do ano representou aumento de 14% em toneladas, partindo de 4.327 para 4.931. O montante contabilizou U$ 14,35 milhões, frente a U$ 7,18 milhões no mesmo período do ano anterior.
Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a grande diferença entre os dois aumentos aconteceu por conta do crescimento das exportações de produtos que têm maior valor agregado, sobretudo os filés congelados – que tiveram aumento de 544% no volume financeiro e de 571% na quantidade vendida para fora do País. Entre todas as categorias, foi a que teve maior crescimento em ambos os indicadores.
Nos seis primeiros meses deste ano, maio foi o mês em que se registrou o maior faturamento (com U$ 4 milhões) bem como o maior volume exportado (1.331 toneladas). Esses são alguns dos dados divulgados na 10ª edição do Informativo sobre Comércio Exterior da Piscicultura, publicação trimestral editada em conjunto pela Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO) e pela Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR).
“Como já se podia esperar, a tilápia segue sendo a principal espécie exportada pela piscicultura nacional. Sozinha, respondeu por 98% do faturamento e por 99% da quantidade de peixe exportada pelo Brasil no primeiro semestre de 2022. E também teve significativos aumentos (133% no volume financeiro e 32% na quantidade) quando se comparam o primeiro semestre deste ano com o de 2021”, destalha a Embrapa.
Ao que diz respeito aos destinos, os Estados Unidos estão na primeira colocação, responsáveis por 76% do faturamento e por 63% da quantidade. Bem atrás, respectivamente com 8% e 9%, está o Canadá. Em volumes financeiros, foram U$ 10,9 milhões nas vendas para os Estados Unidos e U$ 1,2 milhão nas vendas para o Canadá.
Fonte: A.I, adaptado pela equipe feed&food