Antes de a proteína chegar à mesa do consumidor, é no campo que começa a jornada de produção de uma carne nobre. Para a BRF, o trabalho qualificado dos produtores integrados e o apoio constante dado a eles é o que torna possível ofertar ao mercado, doméstico e mundial, uma carne suína diferenciada.
Os 3,2 mil suinocultores integrados à BRF trabalham com uma genética refinada há décadas. Cerca de 70% dos animais alojados são fruto de anos de aprimoramento, explicou o diretor corporativo de Agropecuária da BRF, Guilherme Brandt, em comunicado divulgado na terça-feira (23). “Com isso, temos hoje no mercado brasileiro o cruzamento de genéticas dos Estados Unidos, Inglaterra, Dinamarca e Holanda, por exemplo.”
Os produtores que se unem à companhia na atividade contam com informações e pesquisas feitas em quatro granjas experimentais da BRF, localizadas em Videira, Concórdia e Chapecó, em Santa Catarina, e Catanduvas, no Paraná. Nessas unidades, cerca de 40 mil animais fornecem insumos para pesquisas, coleta de dados e estudos.
A genética diferenciada traz ganhos de qualidade, econômicos e sustentáveis. Isso porque um dos destaques da genética ofertada pela BRF é, segundo a empresa, a excelente conversão alimentar. Ao ofertar ao produtor um animal que precisa consumir menos ração, e consequentemente gerando menos dejetos, a BRF contribui para a sustentabilidade global, acrescentou Brandt.
Ao atuar como integrado à BRF, o produtor pode consultar estatísticas de maior abrangência e melhorar constantemente o manejo, além de outros recursos de suporte à gestão das granjas. Mais de 700 extensionistas estão em contato direto com os integrados, além do aplicativo BRF Agro, que permite a eles uma consultoria individualizada a qualquer momento.
Para os novos parceiros, explicou Brandt, a companhia oferece todo o apoio ao projeto inicial, o que inclui desde questões envolvendo licenciamento ambiental até o apoio financeiro. “Além de suporte em todas as etapas da produção, a BRF oferece garantia de comercialização. Isso permite ao produtor se dedicar mais à produção, sem precisar ir ao mercado negociar e tendo linearidade para prever rendimentos.”
Aos integrados que possuem lavouras de milho e soja, a companhia oferece ainda a possibilidade de negociar com a própria BRF estes insumos por meio de um aplicativo. O que também traz ganhos de tempo a ser direcionado ao manejo e aos cuidados com o plantel. Ser um suinocultor integrado à BRF também permite ao produtor obter crédito em bancos com custos reduzidos.
Suporte desde o início do projeto
Além do apoio técnico nos financiamentos, a companhia proporciona aos produtores que optam por financiar a construção ou adequações de uma granja um incentivo financeiro ao longo do período em que ele pagará o empréstimo. “Isso é direcionado diretamente ao banco, como uma forma de garantia, e essa solidez é um diferencial para os agentes financeiros, permitindo melhores condições de financiamento”, explicou o diretor corporativo de Agropecuária da BRF.
Foi o suporte da companhia, desde o começo, um dos fatores determinantes para que Everton Graffitti, de Putinga (RS), decidisse deixar de lado o trabalho na construção civil para investir na suinocultura. Ao lado do sogro, João Giacomini, em agosto de 2020, ele decidiu diversificar os rendimentos obtidos com a produção de erva-mate na propriedade localizada no Vale do Taquari. Na época, buscaram a BRF para começar o novo negócio e, desde então, os resultados são celebrados diariamente, assegurou Graffitti.
“Comecei a construir a primeira granja com orientação da empresa em agosto do ano passado. Em abril deste ano, entreguei o primeiro lote de mil leitões. Tivemos apoio no projeto desde a análise ambiental até a melhor posição solar para fazer a obra”, disse Graffitti no mesmo comunicado.
O retorno, assegura o novo integrado, vem em diferentes frentes. Ele contou que tem ganhos até com os dejetos, que viram fertilizantes para os ervais. “Deixamos de gastar R$ 15 mil com fertilizante para a produção de erva-mate.”
Novas tecnologias e incentivos para aumentar produção
Em Relvado, também no Vale do Taquari, Edimar Turatti deixou o gado leiteiro para ampliar a suinocultura. O produtor, que já contava com creche para 4 mil leitões, terá espaço neste ano para até 10 mil animais. A suinocultura, diz Turatti, é uma herança de família e a experiência de outros anos lhe permite afirmar que um dos diferenciais da BRF é a genética ofertada. Integrado há quatro anos, ele calcula que a conversão alimentar é cerca de 5% melhor do que a verificada nos animais que criava anteriormente.
“Isso sem falar do atendimento de técnicos e veterinários e estabilidade no negócio, com garantia de compra dos animais. Temos segurança para ampliar o negócio e investir em um sistema de climatização moderno, reduzindo o trabalho mais braçal”, disse Turatti.
Em Toledo (PR), desde que começou a criar suínos há 33 anos, o produtor Ademir Geremias é integrado na BRF. Em maio, a granja recebeu a primeira entrega de material genético a produtor integrado da BRF feita por meio de um drone. No teste, o drone entregou doses de sêmen suíno para inseminação. “Foi como ver o futuro chegando”, lembrou o produtor. Para Geremias, a tecnologia e a solidez da companhia passam segurança: “A gente só se preocupa em produzir”, disse ele.
Fonte: CarneTec