O Brasil exportou 397,1 mil toneladas de carne de frango (in natura e processada) em setembro, 0,7% a menos que no mesmo mês do ano passado, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
O faturamento com os embarques caiu 13,3% para US$ 719,3 milhões.
A China comprou 57,1 mil toneladas de carne de frango brasileira em setembro, 41,6% a mais que o adquirido em igual mês de 2022. Entre os principais compradores ainda estão os Emirados Árabes Unidos (35,2 mil toneladas, +19,8%), África do Sul (20,6 mil t, +9,5%), Coreia do Sul (19,4 mil t, +30,7%) e México (15,2 mil t, +38,5%).
“A alta capilaridade das exportações de carne de frango do Brasil foi um dos diferenciais nas vendas deste mês, com notável elevação para China, México e nações islâmicas, incluindo o Iraque e a Líbia”, disse o diretor de Mercados da ABPA, Luis Rua, em nota.
No acumulado dos primeiros nove meses do ano, as exportações totais de carne de frango brasileira somaram 3,9 milhões de toneladas, 6,5% acima de um ano antes.
Em receita, os embarques de janeiro a setembro tiveram alta de 2,8%, a US$ 7,6 bilhões.
“Mantidos os níveis atuais, impulsionados pelas vendas para os diversos destinos do produto brasileiro, espera-se que as exportações de 2023 superem a marca de 5 milhões de toneladas”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, na nota.
O Paraná segue como principal exportador de carne de frango do Brasil, com 163,4 mil toneladas embarcadas em setembro, alta de 8,1% na comparação anual, seguido de Santa Catarina (85,8 mil toneladas, +6,2), Rio Grande do Sul (56,2 mil t, -19,26%), São Paulo (21,5 mil t, -12,6%) e Goiás (18,9 mil t, +23%).
Fonte Carnetec