A República Dominicana habilitou 55 plantas frigoríficas brasileiras a exportarem carnes suína e bovina ao país, informou o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) brasileiro na quarta-feira (1º).
As plantas estão localizadas em Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre e Rondônia, estados com a certificação internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
Entre as plantas autorizadas, 36 foram habilitadas a exportar carne suína (34 abatedouros e duas unidades processadoras), segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). “Elas se somam a outras quatro unidades já habilitadas ao mercado na primeira quinzena de agosto, totalizando 40 plantas habilitadas a embarcar produtos para o mercado dominicano”, disse a entidade em nota.
A República Dominicana tem uma produção anual de 45 mil toneladas de carne suína e consumo de 165 mil toneladas, segundo dados do Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A expectativa é de que o país centro-americano importe um total de 130 mil toneladas de carne suína em 2023. Cerca de 85% desse volume é atualmente importado dos Estados Unidos, com o restante do Reino Unido e Canadá.
“A ampliação das plantas para a República Dominicana é um importante reconhecimento à qualidade e aos critérios do sistema brasileiro, assim como uma oportunidade de incremento na pauta exportadora do setor. Esperamos ver reflexos destas habilitações nos volumes embarcados em 2024”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota.
A ABPA disse que a República Dominicana também é o primeiro país a autorizar o Paraná com o reconhecimento de que o estado é livre de aftosa sem vacinação.
A JBS já havia informado na terça-feira (31) que 11 de suas plantas tinham sido habilitadas a exportar à República Dominicana, das quais sete de carne suína da Seara e quatro de carne bovina da Friboi.
Por Anna Flávia Rochas em 02/11/2023
Fonte: Carnetec