A Rússia anunciou a habilitação de nove plantas frigoríficas brasileiras a exportarem carne suína ao país, aumentando de quatro para 13 o número total de unidades brasileiras autorizadas a embarcar o produto, segundo informou o orgão sanitário russo Rosselkhoznadzor.
O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, disse que a reabilitação das plantas é um reconhecimento ao trabalho de excelência em qualidade e sanidade aplicado pela suinocultura do Brasil.
“A Rússia vem incrementando a importação de carne suína do Brasil este ano. Enquanto em 2020 as exportações ficaram em apenas 100 toneladas nos dez primeiros meses, em 2021 os embarques alcançaram até aqui 3,8 mil toneladas, gerando receita de US$ 10,3 milhões”, disse Santin em nota.
“Com a expansão do número de plantas e a cota oportunizada pelo governo russo, esperamos um crescimento ainda mais expressivo nos próximos anos. Esta é mais uma ampliação de mercado que resultou diretamente do trabalho liderado pela ministra Tereza Cristina e sua equipe.”
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) brasileiro já havia anunciado na semana passada que o governo russo estabeleceria cotas temporárias de importação sem tarifas de 100 mil toneladas de carne suína e 200 mil toneladas de carne bovina, das quais o Brasil poderia participar.
A ABPA estima que essa cota para a carne suína representa um potencial de exportações de mais US$ 200 milhões do produto.
Além das nove plantas de carne suína, o Rosselkhoznadzor também já havia habilitado neste mês três frigoríficos brasileiros de carne bovina a exportarem o produto ao país.
Fonte: CarneTec