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Postado em 21 de Setembro de 2018 às 05h52

ABCS apresenta pesquisa sobre potencial de consumo de carne suína no país

EXPOMEAT 2024 - V Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal Em boletim enviado à imprensa na quarta-feira (19), a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) divulgou os...

Em boletim enviado à imprensa na quarta-feira (19), a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) divulgou os resultados de pesquisa que considera inédita para a cadeia produtiva suinícola, realizada pela Kantar Worldpanel com apoio do Sebrae.

O lançamento oficial dos resultados foi feito antes pela associação para a indústria, produtores, governo e varejo, por meio da palestra “Tendências de Consumo no Brasil e Oportunidades para o Mercado de Suínos”, ministrada pela diretora de Desenvolvimento de Negócios da Kantar WorldPanel, Tathiane Frezarin, durante o lançamento da Semana Nacional da Carne Suína (SNCS), no último dia 13 de setembro, em São Paulo (SP).

Números
Segundo a pesquisa, 3 em cada 4 lares no Brasil consomem carne suína. Em números, isso significa que a carne suína chega a mais de 40 milhões de casas, com 75% de penetração na cesta de compras dos consumidores. São mais de 430 milhões de toneladas de carne consumidas ao ano, com um retorno de R$ 5,9 bilhões direto do consumidor.

Para a ABCS, esse retrato revela que a suinocultura está no caminho certo, mas que também há muito o que fazer. "A carne suína tem o melhor potencial em relação a seus produtos concorrentes, as outras proteínas. A penetração do produto suíno chega a 75,8% dos lares contra 97,7% do frango, por exemplo. Isso mostra uma excelente oportunidade para a cadeia produtiva suinícola", apontou o comunicado.

A fim de ampliar esses números e explorar todo o potencial da proteína que já é a mais consumida no mundo, a Semana Nacional da Carne Suína, iniciativa da ABCS, em parceira com o Sistema Sebrae, trabalha com um único objetivo: aumentar a presença da proteína na cesta de consumo do brasileiro.

“A pesquisa apresentada é uma confirmação da validade da nossa causa: a carne suína merece mais reconhecimento, a suinocultura mais visibilidade, assim como toda a cadeia produtiva. E a SNCS é a concretização do nosso esforço e dos nossos parceiros em valorizar a proteína no varejo nacional. Essas ações são financiadas pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS), ao qual sempre convocamos todo o setor a participar”, disse no boletim o presidente da ABCS, Marcelo Lopes.

Para o analista da unidade de competitividade do Sebrae Nacional, Gustavo Melo, a importância da pesquisa realizada foi confirmar algumas ideias sobre o grande potencial de consumo da carne suína. “Com a semana, queremos desmistificar preconceitos relacionadas ao seu consumo e nada melhor do que começar pelo varejo brasileiro, focando no seu corpo técnico – açougueiros, nutricionistas, compradores, promotores de venda –, uma vez que eles estão em contato com o consumidor no dia a dia”, disse Melo.

Ainda segundo o representante do Sebrae, com o aumento do consumo, o resultado impacta toda uma cadeia produtiva envolvida. “Ganha o consumidor com uma carne de qualidade, e ganham varejo, frigoríficos, indústria e produtor, uma vez que se aumenta também a comercialização entre os elos.”

Abrangência

Realizada a partir de levantamento feito em 11,3 mil lares, a pesquisa representa um recorte que envolve 90% do potencial de consumo e 82% da população no Brasil. A metodologia de pesquisa incluiu visitas semanais em domicílios brasileiros, entre julho de 2017 e junho de 2018, para coleta de informações a partir de leitura do código de barras e verificação do ticket de compra das famílias.

Outro ponto de destaque da pesquisa foi a frequência anual de compra de carne suína dos consumidores. Em média, os clientes finais compram a proteína 7,5 vezes ao ano, enquanto em relação ao frango o indicador chega a 17. Além disso, a sazonalidade é outra “grande janela”, já que o consumo é menor nos meses de janeiro, fevereiro, setembro, outubro e novembro.

Também foram destacadas oportunidades quanto aos tipos de corte (o lombo, por exemplo, chega a apenas 14,6% dos lares), regionalidades (no Norte e Nordeste, 32% da população não consome carne suína) e faixa etária (mais de 75% dos jovens até 29 anos compram carne suína, menos que a média nacional), entre outras.

A apresentação de Tathiane Frezarin revelou ainda que quase 50% dos brasileiros priorizam a boa qualidade e 21% dos consumidores buscam produtos que facilitem o dia a dia. “Por isso, tenham sortimento adequado, que significa produto certo no canal certo. E, também, comuniquem o valor do seu produto, ou seja, apresentem claramente os benefícios da carne suína aos consumidores brasileiros, que são muitos: sabor, versatilidade e funcionalidade, estimulando, assim, maior frequência de compra desta proteína e que ela esteja mais presente nas refeições diárias”, finalizou a palestrante.

Fonte: ABCS, com informações da Dados Comunicação

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