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Postado em 01 de Abril de 2020 às 14h24

Frigol adota inteligência artificial no abate de unidade no Pará

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EXPOMEAT 2026 - VI Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal A unidade da Frigol em Água Azul do Norte é o "primeiro frigorífico do Pará a utilizar inteligência...

A unidade da Frigol em Água Azul do Norte é o "primeiro frigorífico do Pará a utilizar inteligência artificial para classificação das carcaças bovinas e tecnologia blockchain para a rastreabilidade completa dos bovinos abatidos", informou a empresa na quarta-feira (25).

Com isso, tanto a classificação das carcaças quanto o processo de rastreabilidade em Água Azul do Norte tornam-se, segundo a Frigol, os mais avançados do mundo, pois são realizados com total segurança e transparência. “A tecnologia está aí para ajudar os pecuaristas e a indústria em um ambiente de total confiabilidade, com informações completas sobre a origem e as características da carne para os consumidores”, disse o diretor de operações da Frigol, Orlando Negrão, em nota.

Com o uso da inteligência artificial e da tecnologia blockchain, os pecuaristas acompanham os abates em tempo real e com imagens, via aplicativo Trace Beef instalado no smartphone, reforçando a confiança nos dados coletados. Essa tecnologia vai até o consumidor final, que também pode avaliar os cortes nos supermercados.

Todo o processo dentro da indústria frigorífica é gerenciado por uma plataforma criada pela empresa EcoTrace, que usa módulos de internet das coisas (IoT), câmeras, sensores, balanças e leitores, instalados em várias áreas da indústria. “Essas tecnologias trabalham em conjunto para oferecer total garantia: da pesagem à desossa”, disse o CEO da EcoTrace, Flavio Redi, na mesma nota.

Pelo sistema, já instalado na unidade da Frigol em Lençóis Paulista (SP) e, agora, na planta paraense, uma das novidades é a instalação de uma balança após o atordoamento, no início da linha, quando as carcaças são pesadas com precisão.

Na sequência, leitores de códigos de barras e câmeras fotografam as carcaças várias vezes durante o processo.

Um supercomputador classifica acabamento das carcaças utilizando algoritmos de inteligência artificial com extrema precisão.

Assim que finaliza o abate, os dados do romaneio ficam disponíveis para o produtor, bem com a foto de todas as carcaças.

Todas essas informações são armazenadas na arquitetura blockchain e ficam acessíveis para a indústria e para os pecuaristas.

“A tecnologia 4.0 oferece muitas vantagens, inclusive orientação aos pecuaristas para eventuais iniciativas de bem-estar, conforto e transporte dos animais até o frigorífico. A indústria também recebe dados que ajudam a fazer melhorias nos seus processos”, explicou Orlando Negrão.

“Na ponta, os consumidores podem escolher os cortes com tranquilidade pois têm acesso à rastreabilidade completa dos alimentos, proporcionando transparência, segurança e garantia de origem”, finalizou o executivo da Frigol.

Fonte: Carnetec

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