Os produtores brasileiros abateram 12,62 milhões de suínos no primeiro trimestre de 2021, desempenho mais elevado para este período do ano e o equivalente a um aumento de 5,7% em relação ao primeiro trimestre de 2020, segundo os resultados das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro e da Produção de Ovos de Galinha, divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o quarto trimestre de 2020, houve elevação de 0,6%.
Na comparação mensal, foram registrados os melhores resultados para os meses de janeiro, fevereiro e março, determinando assim o melhor 1° trimestre da série histórica, que se iniciou em 1997.
O mês de março de 2021 marcou também o melhor resultado mensal de abate de toda a pesquisa, concomitantemente ao resultado recorde de exportações de carne suína in natura, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
Foram abatidas 677,63 mil cabeças de suínos a mais no primeiro trimestre de 2021, em relação ao mesmo período de 2020, com aumentos em 14 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa.
Os avanços mais relevantes ocorreram em Santa Catarina (+223,97 mil cabeças), Paraná (+211,03 mil), Rio Grande do Sul (+126,95 mil), Mato Grosso do Sul (+83,26 mil) e Minas Gerais (+42,63 mil). As principais quedas foram registradas em São Paulo (-23,24 mil), Mato Grosso (-13,57 mil) e Goiás (-1,64 mil).
Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos, com 28,9% da participação nacional, seguido por Paraná (20,3%) e Rio Grande do Sul (17,5%).
Fonte: Broadcast Agro