Duas das maiores produtoras globais de proteína animal, Marfrig e BRF, estão intensificando suas estratégias ESG (ambientais, sociais e de governança) em resposta às preocupações crescentes com as mudanças climáticas. Enquanto já atuam nos escopos 1 e 2, focando agora no escopo 3 que engloba as emissões indiretas de gases de efeito estufa, ambas as empresas desenvolveram planos de ação robustos para reduzir essas emissões ao longo de suas cadeias de produção.
A BRF, em 2023, avançou significativamente no mapeamento de sua cadeia de valor, abrangendo mais de 30 mil parceiros de negócios, incluindo 9,5 mil integrados. Para garantir práticas sustentáveis, implementou o Programa Monitoramento de Cadeia, que promove boas práticas agrícolas, combate ao desmatamento e respeito às comunidades. Realiza auditorias periódicas, reforça seu Código de Conduta e consulta dados públicos para garantir que seus fornecedores estejam alinhados com seus padrões.
A meta principal da BRF em relação ao escopo 3 é reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 12,3% até 2030, com base em 2020. Por outro lado, a Marfrig se destaca como referência em sustentabilidade no setor de proteína animal, utilizando tecnologia de geomonitoramento via satélite para garantir que os animais não provenham de áreas desmatadas, embargadas ou de territórios indígenas e quilombolas.
Por Globo Rural - Agrímidia