Os preços do suíno vivo seguem em alta nos estados produtores, conforme as bolsas regionais. A elevação do consumo interno e as exportações consistentes têm contribuído para a valorização do animal vivo. O maior preço pago pelo quilo do suíno vivo ocorre em Minas Gerais e Goiás, no valor de R$ 5,50.
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, as demandas interna e externa aquecidas têm elevado as cotações. No geral, a reabertura – ainda que parcial – do comércio doméstico e as aquecidas compras por parte da China impulsionam as vendas.
O preço pago pelo quilo do suíno segue subindo no Rio Grande do Sul. A pesquisa semanal da cotação do suíno realizada pela Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) registrou o preço médio de R$ 4,38. Aumento de quatro centavos em relação à semana anterior.
Não houve acordo durante a Bolsa de Suínos do Estado de Minas Gerais (BSEMG) realizada nesta quinta-feira (25/06) entre representantes dos suinocultores e dos frigoríficos. A Asemg SUGERE o valor de R$5,50 para a comercialização do quilo do suíno vivo em Minas Gerais, preço que se estende também a Goiás.
Em São Paulo, o valor do animal vivo agora está em R$ 4,80. Houve incremento desde o último levantamento da Suinocultura Industrial, feito no começo do mês, quando a cotação estava em R$ 4,69.
Houve valorização do suíno vivo ainda em Santa Catarina, o principal produtor do país, onde o quilo agora está custando R$ 4,65. No Paraná, o valor do animal chegou a R$ 4,20. Também com valorizações, o suíno vivo custa R$ 3,81 no Mato Grosso e R$ 5 no Distrito Federal.
Fonte: Suinocultura Industrial