24 a 26 de setembro de 2024

Local: Distrito Anhembi
Av. Olavo Fontoura, 1209 - São Paulo - SP
Das 14h às 20h

Notícias

Postado em 01 de Junho de 2021 às 17h32

Tecnologias emergentes para pós-processamento de produtos cárneos

Notícias do Setor (674)
EXPOMEAT 2024 - V Feira Internacional da Indústria de Processamento de Proteína Animal e Vegetal Conheça outras notícias do setor: www.carnetec.com.br A maior demanda por produtos cárneos fatiados e/ou em menores...

Conheça outras notícias do setor: www.carnetec.com.br

A maior demanda por produtos cárneos fatiados e/ou em menores porções tem levado as indústrias a buscarem novas tecnologias para pós-processamento visando a garantia da vida útil destes produtos durante a manipulação, embalagem, transporte, armazenamento e comercialização. Além disso, tem crescido a procura por tecnologias para descontaminação de carne crua visando fornecimento de produtos com maior vida útil sob refrigeração e com segurança microbiológica. Consideram-se como etapas de pós-processamento as operações que ocorrem, por exemplo, após o produto ter sido submetido ao tratamento térmico, fermentação e/ou desidratação que podem levar à recontaminação do produto e à necessidade de novo tratamento para garantir a vida útil deste já na embalagem para o consumidor final.

Diante dessa necessidade surgem as denominadas tecnologias emergentes que buscam menor efeito possível sobre as características sensoriais e garantia da qualidade microbiológica dos produtos já embalados, sempre aliadas a menor custo (quando possível) e boa produtividade. Entre estas tecnologias podemos citar: alta pressão, ultrassom, radiação ultravioleta, luz pulsada e plasma.

Outra tendência é a busca por processos combinados que normalmente aliam as tecnologias emergentes com sanitizantes, óleos essenciais, extratos, ácidos orgânicos, agentes químicos como peróxidos e derivados de cloro, etc. (Bilek & Turantas, 2013; Goodburn & Wallace, 2013; Lacombe et al., 2017; Ramos et al., 2013; Fan et al., 2017), pois muitas destas tecnologias emergentes sozinhas não conseguem garantir por completo a conservação dos produtos.

Nesse contexto, uma das tecnologias que podem ser empregadas é a alta pressão. Considerada uma tecnologia de preservação não térmica que inativa micro-organismos e preserva as características naturais dos alimentos. Essa tecnologia é considerada segura, eficiente, rápida, livre de resíduos e pode ser aplicada em líquidos e sólidos (Priyadarshini et al., 2019). Consiste na aplicação de 100 e 800 MPa a temperatura ambiente com objetivo de inativar bactérias, esporos, bolores, leveduras e vírus, oferecendo produtos microbiologicamente estáveis e seguros (Balasubramaniam et al., 2015). Embora eficaz contra bactérias patogênicas e vírus, o processamento de alta pressão tende a impactar negativamente na textura de produtos frescos (Huang et al., 2016).

O mecanismo de ação sobre os micro-organismos consiste em danificar a membrana e parede celular aumentando a permeabilidade e levando à interrupção do metabolismo. Também ocorre perda de estrutura de moléculas grandes e a modificação de estruturas organizadas complexas que levam à morte microbiana (Zhang et al., 2019). O valor nutricional, as vitaminas e a maioria das pequenas substâncias responsáveis pelo sabor dos produtos são mantidos. Isso é visto como um benefício importante para a indústria de alimentos (Luis et al., 2001), porém, modificações mínimas nas características sensoriais dos produtos são observadas especialmente em produtos cárneos cozidos e curados. Mudanças na cor devido à oxidação da mioglobina ferrosa e oxidação de gordura também foram relatadas em carnes marinadas (Hugas et al., 2002).

O limite de inativação depende do tipo de micro-organismo e sua fase de crescimento, pressão aplicada, tempo de processamento, composição do alimento, temperatura, pH e atividade da água (Tewari et al., 1999). Geralmente, os gram-negativos e células em fase de crescimento são mais sensíveis do que os gram-positivos e células em fase estacionária. Alguns esporos microbianos precisarão um tratamento acima de 1.000 MPa (Kalchayanand et al., 1998). Formas vegetativas de fungos são inativadas com pressão de 200 a 300 MPa, enquanto seus esporos precisam de um tratamento de 400 Mpa, e resistência para alguns vírus foram observadas (Khadre & Yousef, 2002; Kingsley et al., 2002). Meios ricos em nutrientes como a carne reforçam a resistência dos micro-organismos à alta pressão (Hoover et al., 1989); carboidratos, proteínas e lipídios têm um efeito protetor (Simpson & Gilmour, 1997) e todas estas variáveis devem ser levadas em conta no emprego da alta pressão.

Maior enfoque de aplicação da alta pressão deve ser dado a produtos prontos para consumo, embalados e fatiados, principalmente contra Listeria monocytogenes, produtos com redução de sódio e redução de sal (Myers et al., 2013), e também em produtos in natura que serão mantidos sob refrigeração posteriormente. O tratamento também pode ser considerado um processo não térmico pois o aquecimento adiabático é de apenas 3°C para cada 100 MPa, representando assim um incremento de 15°C para um tratamento de 600 MPa. Nos EUA, para os produtos submetidos a essa tecnologia, não há necessidade de destaque na rotulagem (Aymerich et al., 2008).

Outra tecnologia emergente que pode ser utilizada é o ultrassom, que é um processo efetivo na redução de contaminação por uso da força cavitacional. Também é um processo que pode ser combinado e leva a temperaturas mais elevadas (Owusu-Ansah et al., 2020). O ultrassom de alta potência é relatado como uma ferramenta potencial para reduzir micro-organismos em carnes de aves (Feng e Yang, 2011; Haughton et al., 2012; Kordowska-Wiater & Stasiak, 2011; Loretz et al., 2010; Piñon et al., 2012; Smith, 2011), carne bovina (Dolatowski & Stasiak, 2002) e carne suína (Birk & Knochel, 2009; Morild et al., 2011). A tecnologia de ultrassom sozinha não é muito eficaz, mas combinada com hipoclorito, calor moderado, pressão, vapor e ácidos orgânicos se torna muito eficaz na descontaminação (Arroyo et al., 2011; Ersus Bilek & Turantas, 2013). Alguns estudos mais antigos mostraram uma maior eficácia do ultrassom na descontaminação da pele de aves inoculadas com diferentes micro-organismos quando combinados com cloro, outros produtos químicos, processo de calor e outros tratamentos físicos (Haughton et al., 2012; Pagan et al., 1999; Raso et al., 1998). Já Kordowska-Wiater & Stasiak (2011) investigaram a possível eliminação de bactérias gram-negativas selecionadas da superfície da pele da asa de frango após ultrassom (40 kHz, 2,5 W/cm² por 3 e 6 min) em água destilada e em solução aquosa de ácido lático a 1%. De acordo com os resultados desse estudo, pode-se afirmar que a bactéria que foi mais sensível ao efeito combinado do ultrassom e aplicações de ácido lático foi a Pseudomonas fluorescens e que a mais resistente foi Escherichia coli. Stasiak et al. (2007) também testaram a combinação de ultrassom e ácido lático em pele de frango e os resultados corroboraram com o estudo de Kordowska-Wiater & Stasiak (2011).

Em contrapartida, Haughton et al. (2012) estudaram o efeito da imersão em água e imersão em água tratada com ultrassom (20 W/L, 16 min, ≤ 28°C) em amostras de coxinha de frango que foram inoculadas com Campylobacter e Enterobacteriaceae. O efeito da aplicação de ultrassom de alta potência em micro-organismos não foi estatisticamente significativo para todas as contagens microbianas.

A radiação ultravioleta é uma outra tecnologia não térmica aprovada para tratamento da superfície de alimentos (Guan et al., 2012; US-FDA, 2002). O efeito germicida ocorre entre 254 e 285 n. Trata-se da chamada UV-C ou UV curta (Yaun et al., 2003), que é uma alternativa para descontaminação para bactérias e vírus. A radiação UV-C tem a capacidade de danificar DNA ou RNA dos micro-organismos (Escalona et al., 2010; Hijnen et al., 2006). Portanto, a luz UV-C pode efetivamente matar micro-organismos incluindo bactérias e vírus patogênicos. O tratamento com tecnologia UV-C oferece várias vantagens por não deixar resíduos químicos, sem restrições legais e não exige equipamento de proteção aos trabalhadores (Yousef & Marth, 1988). Além disso, lâmpadas UV-C de alta intensidade tornaram-se disponíveis e têm um maior potencial de destruir bactérias de superfície nos alimentos (Koutchma, 2009).

Sobre os autores
Rosa Cristina Prestes Dornelles e Felipe Ozorio Giacomelli - *Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Centro de Ciências Rurais (CCR), Departamento de Tecnologia e Ciência dos Alimentos (DTCA), Santa Maria, RS, Brasil
[email protected]

Referências

Referências
ARROYO, C.; CEBRIÁN, G.; PAGÁN, R.; CONDÓN, S. Inactivation of Cronobacter sakazakii by ultrasonic waves under pressure in buffer and foods. International Journal of Food Microbiology, v. 144, n. 3, p. 446-454, 2011.
AYMERICH, T; PICOUET, P.A.; MONFORT, J.M. Decontamination technologies for meat products. Meat Science, v. 78, n. 1-2, p. 114-129, 2008.
BALASUBRAMANIAM, V. M.; MARTINEZ-MONTEAGUDO, S. I.; GUPTA, R. Principles and application of high pressure–based technologies in the food industry. Annual Review of Food Science and Technology, v. 6, p. 435-462, 2015.
BILEK, S. E.; TURANTAS, F. Decontamination efficiency of high power ultrasound in the fruit and vegetable industry, a review. International Journal of Food Microbiology, v. 166, n. 1, p. 155-162, 2013.
BIRK, T; KNÖCHEL, S. Fate of food-associated bacteria in pork as affected by marinade, temperature, and ultrasound. Journal of food protection, v. 72, n. 3, p. 549-555, 2009.
DOLATOWSKI, Z. J.; STASIAK, D. M. Bacterial contamination of meat and meat products after ultrasound treatment. Acta Scientiarum Polonorum Technologia Alimentaria, v. 1, n. 1, 2002.
EHLBECK, J.; SCHNABEL, U.; POLAK, M.; WINTER, J.; VON WOEDTKW, T.; BRANDENBURG, R.; VON DEM HAGEN, T.; WELTMANN, K.D. Low temperature atmospheric pressure plasma sources for microbial decontamination. Journal of Physics D: Applied Physics, v. 44, n. 1, p. 013002, 2011.
ESCALONA, V. H.; AGUAYO, E.; MARTÍNEZ-HERNÁNDEZ, G. B.; ARTÉS, F. UV-C doses to reduce pathogen and spoilage bacterial growth in vitro and in baby spinach. Postharvest Biology and Technology, v. 56, n. 3, p. 223-231, 2010.
FAN, X.; HUANG, R.; CHEN, H. Application of ultraviolet C technology for surface decontamination of fresh produce. Trends in Food Science & Technology, v. 70, p. 9-19, 2017.
FENG, H.; YANG, W. Ultrasonic processing. In: ZHANG, H.Q. et al. Nonthermal Processing Technologies For Food. Blackwell Publishing, USA, pp. 135–155, 2011.
FRIDMAN, A.; CHIROKOV, A.; GUTSOL, A. Non-thermal atmospheric pressure discharges. Journal of Physics D: Applied Physics, v. 38, n. 2, p. R1, 2005.
FRÖHLING, A.; DUREK, J.; SCHNABEL, U.; EHLBECK, J.; BOLLING, J.; SCHLÜTER, O. Indirect plasma treatment of fresh pork: Decontamination efficiency and effects on quality attributes. Innovative Food Science & Emerging Technologies, v. 16, p. 381-390, 2012.
GOODBURN, C.; WALLACE, C.A. The microbiological efficacy of decontamination methodologies for fresh produce: a review. Food Control, v. 32, n. 2, p. 418-427, 2013.
GUAN, W; FAN, X; YAN, R. Effects of UV-C treatment on inactivation of Escherichia coli O157:H7, microbial loads, and quality of button mushrooms. Postharvest Biology and Technology, v. 64, n. 1, p. 119-125, 2012.
HAUGHTON, P. N.; GRAU, E. G.; LYNG, J.; CRONIN, D.; FANNING, S.; WHYTE, P. Susceptibility of Campylobacter to high intensity near ultraviolet/visible 395±5 nm light and its effectiveness for the decontamination of raw chicken and contact surfaces. International Journal of Food Microbiology, v. 159, n. 3, p. 267-273, 2012.
HIJNEN, W. A. M.; BEERENDONK, E. F.; MEDEMA, G. J. Inactivation credit of UV radiation for viruses, bacteria and protozoan cysts in water: a review. Water research, v. 40, n. 1, p. 3-22, 2006.
HOOVER, D. G.; METRICK, C.; PAPINEAU, A. M.; FARKAS, D. F.; KNOOR, D. Biological effects of high hydrostatic pressure on food microorganisms. Food technology (Chicago), v. 43, n. 3, p. 99-107, 1989.
HUANG, R.; YE, M.; LI, X.; JI, L.; KARWE, M.; CHEN, H. Evaluation of high hydrostatic pressure inactivation of human norovirus on strawberries, blueberries, raspberries and in their purees. International Journal of Food Microbiology, v. 223, p. 17-24, 2016.
HUGAS, M.; GARRIGA, M.; MONFORT, J. M. New mild technologies in meat processing: high pressure as a model technology. Meat science, v. 62, n. 3, p. 359-371, 2002.
KALCHAYANAND, N.; SIKES, A.; DUNNE, C. P.; RAY, B Interaction of hydrostatic pressure, time and temperature of pressurization and pediocin AcH on inactivation of foodborne bacteria. Journal of food protection, v. 61, n. 4, p. 425-431, 1998.
KEENER, K. M. Atmospheric non-equilibrium plasma. Encyclopedia of Agricultural, Food, and Biological Engineering, v. 1, n. 1, p. 1-5, 2008.
KHADRE, M. A.; YOUSEF, A. E. Susceptibility of human rotavirus to ozone, high pressure, and pulsed electric field. Journal of food protection, v. 65, n. 9, p. 1441-1446, 2002.
KIM, B.; YUN, H.; JUNG, S.; JUNG, Y.; JUNG, H.; CHOE, W.; JO, C. Effect of atmospheric pressure plasma on inactivation of pathogens inoculated onto bacon using two different gas compositions. Food microbiology, v. 28, n. 1, p. 9-13, 2011.
KINGSLEY, D. H.; HOOVER, D. G.; PAPAFRAGKOU, E. F. I.; RICHARDS, G. P. Inactivation of hepatitis A virus and a calicivirus by high hydrostatic pressure. Journal of food protection, v. 65, n. 10, p. 1605-1609, 2002.
KORDOWSKA-WIATER, M.; STASIAK, D. M. Effect of ultrasound on survival of gram-negative bacteria on chicken skin surface. Bull Vet Inst Pulawy, v. 55, p. 207-210, 2011.
KOUTCHMA, T. Advances in ultraviolet light technology for non-thermal processing of liquid foods. Food and Bioprocess Technology, v. 2, n. 2, p. 138-155, 2009.
KRISHNAMURTHY, K.; DEMIRCI, A.; IRUDAYARAJ, J. M. Inactivation of Staphylococcus aureus in milk using flow-through pulsed UV-light treatment system. Journal of Food Science, v. 72, n. 7, p. M233-M239, 2007.
KRISHNAMURTHY, K.; TEWAI, J. C.; IRUDAYARAJ, J.; DEMIRCI, A. Microscopic and spectroscopic evaluation of inactivation of Staphylococcus aureus by pulsed UV light and infrared heating. Food and Bioprocess Technology, v. 3, p. 93–104, 2008.
LACOMBE, A.; NIEMIRA, B.A.; GURTLER, J.B; SITES, J.; BOYD, G.; KINGSLEY, D.H.; LI, X.; CHEN, H. Nonthermal inactivation of norovirus surrogates on blueberries using atmospheric cold plasma. Food microbiology, v. 63, p. 1-5, 2017.
LORETZ, M.; STEPHAN, R.; ZWEIFEL, C. Antimicrobial activity of decontamination treatments for poultry carcasses: a literature survey. Food Control, v. 21, n. 6, p. 791-804, 2010.
LUIS, S.T.; RAMÍREZ, J. A.; LAMELA, C. P.; VÁZQUEZ, M.; GÁNDARA, J. S. Aplicación de la alta presión hidrostática en la conservación de los alimentos. Ciencia y Tecnología Alimentaria, v. 3, n. 2, p. 66-80, 2001.
MIKS-KRAJNIK, M.; FENG, L. X. J.; BANG, W. S.; YUK, H. G. Inactivation of Listeria monocytogenes and natural microbiota on raw salmon fillets using acidic electrolyzed water, ultraviolet light or/and ultrasounds. Food Control, v. 74, p. 54-60, 2017.
MOON, S. Y.; KIM, D. B.; GWEON, B.; CHOE, W.; SONG, H. P.; JO, C. Feasibility study of the sterilization of pork and human skin surfaces by atmospheric pressure plasmas. Thin Solid Films, v. 517, n. 14, p. 4272-4275, 2009.
MOREAU, M.; ORANGE, N.; FEUILLOLEY, M. G. J. Non-thermal plasma technologies: new tools for bio-decontamination. Biotechnology advances, v. 26, n. 6, p. 610-617, 2008.
MORILD, R. K.; CHRISTIANSEN, P.; SORENSEN, A. H.; NONBOE, U.; AABO, S. Inactivation of pathogens on pork by steam-ultrasound treatment. Journal of Food Protection, v. 74, n. 5, p. 769-775, 2011.
MUKHOPADHYAY, S.; UKUKU, D.; FAN, X.; JUNEIA, V. K. Efficacy of integrated treatment of UV light and low-dose gamma irradiation on inactivation of Escherichia coli O157: H7 and Salmonella enterica on Grape Tomatoes. Journal of Food Science, v. 78, n. 7, p. M1049-M1056, 2013.
MURRAY, K.; WU, F.; AKTAR, R.; NAMYAR, A.; WARRINER, K. Comparative study on the efficacy of bacteriophages, sanitizers, and UV light treatments to control Listeria monocytogenes on sliced mushrooms (Agaricus bisporus). Journal of Food Protection, v. 78, n. 6, p. 1147-1153, 2015.
MYERS, K.; MONTOYA, D.; CANNON, J.; DICKSIN, J.; SEBRANEK, J. The effect of high hydrostatic pressure, sodium nitrite and salt concentration on the growth of Listeria monocytogenes on RTE ham and turkey. Meat science, v. 93, n. 2, p. 263-268, 2013.
OMS-OLIU, G; MARTÍN-BELLOSO, O; SOLIVA-FORTUNY, R. Pulsed light treatments for food preservation. A review. Food and Bioprocess Technology, v. 3, n. 1, p. 13-23, 2010.
OWUSU-ANSAH, P.; YU, X.; OSAE, R.; MUSTAPHA, A. T.; ZHANG, R.; ZHOU, C. Inactivation of Bacillus cereus from pork by thermal, non-thermal and single-frequency/multi-frequency thermosonication: Modelling and effects on physicochemical properties. LWT-Food Science and Technology, v. 133, p. 109939, 2020.
PAGÁN, R.; MANAS, P.; ALVAREZ, I.; CONDON, S. Resistance of Listeria monocytogenes to ultrasonic waves under pressure at sublethal (manosonication) and lethal (manothermosonication) temperatures. Food Microbiology, v. 16, n. 2, p. 139-148, 1999.
PANG, Y; HUNG, Y. Efficacy of Slightly Acidic Electrolyzed Water and UV-Ozonated Water Combination for Inactivating Escherichia coli O157: H7 on Romaine and Iceberg Lettuce during Spray Washing Process. Journal of Food Science, v. 81, n. 7, p. M1743-M1748, 2016.
PIÑON, M.; PANIWNYK, L.; ALARCON-ROJO, A.; RENTERIA, A.; NEVAREZ, V.; JANACUA-VIDALES, H.; MASON, T. Power ultrasound effect on poultry meat microbial flora. 13th Meeting of the European Society of Sonochemistry 2012.
PRIYADARSHINI, A.; RAJAURIA, G.; O'DONNELL, C. P.; TIWARI, B. K. Emerging food processing technologies and factors impacting their industrial adoption. Critical reviews in food science and nutrition, v. 59, n. 19, p. 3082-3101, 2019.
RAMOS, B.; MILLER, F. A.; BRANDÃO, T. R. S.; TEIXEIRA, P.; SILVA, C. L. M. Fresh fruits and vegetables-an overview on applied methodologies to improve its quality and safety. Innovative Food Science & Emerging Technologies, v. 20, p. 1-15, 2013.
RAMOS-VILLARROEL, A. Y.; MARTÍN-BELLOSO, O; SOLIVA-FORTUNY, R. Combined effects of malic acid dip and pulsed light treatments on the inactivation of Listeria innocua and Escherichia coli on fresh-cut produce. Food Control, v. 52, p. 112-118, 2015.
RASO, J.; PALOP, A.; PAGAN, R.; CONDON, S. Inactivation of Bacillus subtilis spores by combining ultrasonic waves under pressure and mild heat treatment. Journal of applied microbiology, v. 85, n. 5, p. 849-854, 1998.
SIMPSON, R. K.; GILMOUR, A. The effect of high hydrostatic pressure on Listeria monocytogenes in phosphate-buffered saline and model food systems. Journal of Applied Microbiology, v. 83, n. 2, p. 181-188, 1997.
SMITH, D. P. Effect of ultrasonic marination on broiler breast meat quality and Salmonella contamination. International Journal of Poultry Science, v. 10, n. 10, p. 757-759, 2011.
SONG, H. P.; KIM, B.; CHOE, J. H.; JUNG, S.; MOON, S. Y.; CHOE, W.; JO, C. Evaluation of atmospheric pressure plasma to improve the safety of sliced cheese and ham inoculated by 3-strain cocktail Listeria monocytogenes. Food Microbiology, v. 26, n. 4, p. 432-436, 2009.
STASIAK, D. M.; DOLATOWSKI, Z. J.; KORDOWSKA-WIATER, M. Total number of bacteria and Salmonella on the skin of broiler chicken carcasses after sonication. Medycyna Weterynaryjna, v. 63, n. 10, p. 1230-1233, 2007.
TAWEMA, P.; HAN, J.; VU, K. D.; SALMIERI, S.; LACROIX, M. Antimicrobial effects of combined UV-C or gamma radiation with natural antimicrobial formulations against Listeria monocytogenes, Escherichia coli O157: H7, and total yeasts/molds in fresh cut cauliflower. LWT-Food Science and Technology, v. 65, p. 451-456, 2016.
TEWARI, G.; JAYAS, D. S.; HOLLEY, R. A. High pressure processing of foods: an overview. Sciences des aliments, v. 19, n. 6, p. 619-661, 1999.
US-FDA. Ultraviolet radiation for the processing and treatment of food. Code of federal Regulations. title 21, part 179.39, 2002.
YAUN, B. R.; SUMMER, S. S.; EIFERT, J. D.; MARCY, J. E. Response of Salmonella and Escherichia coli O157: H7 to UV energy. Journal of Food Protection, v. 66, n. 6, p. 1071-1073, 2003.
YOUSEF, A. H. E.; MARTH, E. L. H. Inactivation of Listeria monocytogenes by ultraviolet energy. Journal of Food Science, v. 53, n. 2, p. 571-573, 1988.
ZENOFF, V. F.; SIÑERIZ, F.; FARIAS, M. E. Diverse responses to UV-B radiation and repair mechanisms of bacteria isolated from high-altitude aquatic environments. Applied and Environmental Microbiology, v. 72, n. 12, p. 7857-7863, 2006.
ZHANG, Z. H.; WANG, L. H.; ZENG, X. A.; HAN, Z.; BRENNAN, C. S. Non-thermal technologies and its current and future application in the food industry: a review. International Journal of Food Science & Technology, v. 54, n. 1, p. 1-13, 2019.
ZIMMER, J. L.; SLAWSON, R. M. Potential repair of Escherichia coli DNA following exposure to UV radiation from both medium-and low-pressure UV sources used in drinking water treatment. Applied and environmental microbiology, v. 68, n. 7, p. 3293-3299, 2002.
WEKHOF, A. Disinfection with flash lamps. PDA Journal of Pharmaceutical Science and Technology, v. 54, p. 264–276, 2000.
WOOD, O. B.; BRUHN, C. M. Food Irradiation. Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, v. 100, n. 2, p. 246-253, 2000.

Veja também

Brasil já produz mais proteína animal utilizando menos terra, diz CEO da JBS20/10/20 Brasil já produz mais proteína animal utilizando menos terra, diz CEO da JBS Tornar a produção de alimentos mais eficiente para alimentar uma população que, em 2050, vai atingir cerca de 10 bilhões de pessoas. Esse foi o tema central do debate online promovido pela JBS na sexta-feira (16), em referência ao Dia Mundial da Alimentação. A data foi......

Voltar para Notícias (pt)

Fale conosco!