O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou na segunda-feira (18) o terceiro foco de gripe aviária de alta patogenicidade em ave doméstica no país, em Bonito (MS), e mais dois focos em aves silvestres.
O foco confirmado em Bonito é o primeiro registrado no estado de Mato Grosso do Sul. Os dois novos focos confirmados em aves silvestres estavam em Laguna (SC) e Bertioga (SP).
O Brasil tinha 105 focos de influenza aviária de alta patogenicidade confirmados até a noite de segunda-feira (18), nenhum deles em ave do setor produtivo.
Entre os casos confirmados até agora, 102 foram em aves silvestres e três em aves domésticas, de subsistência. Seis investigações de casos suspeitos da doença estavam em andamento.
Desde a confirmação do primeiro caso em 15 de maio, 1.869 investigações de casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves foram realizadas no país. Entre essas, 480 com coletas de amostras.
Os focos registrados até agora foram no Espírito Santo (28 em aves silvestres e 1 em ave de subsistência), São Paulo (28 em aves silvestres), Rio de Janeiro (18 em aves silvestres), Paraná (12 em aves), Santa Catarina (11 em aves silvestres e 1 em ave de subsistência), Bahia (4 em aves silvestres), Rio Grande do Sul (1 em ave silvestre) e Mato Grosso do Sul (1 em ave doméstica).
O Brasil continua considerado livre de influenza aviária de alta patogenicidade, segundo os critérios da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), já que não possui caso confirmado da doença em ave do setor produtivo.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) reforçou a necessidade de medidas de biosseguridade e monitoramento em toda a produção brasileira.
“A ABPA reitera, ainda, que os produtores e as agroindústrias do setor seguem em alerta total sobre a influenza aviária, mantendo os protocolos de biosseguridade nos mais elevados níveis”, disse a entidade em comunicado.
Fonte: Carnetec